Tento desafogar pelo menos parte do meu ser que está mergulhado afogado em um verdadeiro oceano escuro e gelado
Não sou de falar dos meus pecados
Dos meus desejos carneis eles podem até ser intensos mas não são tão profundos e fortes o suficiente para mim prenderem
Eu escrevo sobre minhas desilusões
Minhas frustrações meus temores
Escrevo sobre meus pensamentos mais sublimes ou os mais obscuros
Que nem sei como descrevê-los mais mesmo assim tento
Eu escrevo sobre a minha falsa sensação de esta "Vivo" como se estivesse ligado a aparelhos respiratórios inviseives já que quase sempre mim pego com
Grande aperto no peito uma sensação esmagadora de desespero e falta de ar
Como se eu estivesse mim afogando nas minhas emoções mais profundas reprimidas e até mesmo obscuras
Eu escrevo sobre meu VAZIO constante e existencial
Que sempre mim faz questionar
Do porque que ainda estou vivo?
Se se estou realmente vivo
Se eu tenho algum motivo específico pra existir ou se sou um mero acaso
Eu escrevo sobre eu ser A própria Incógnita
Um verdadeiro problema que nunca poderá ser solucionado
Eu escrevo sobre essa sessão de que como se existisse uma mão invisível que vai apertando meu meu coração lentamente e que mim faz cair
Em grande desespero pavor e agonia
A ponto de quase perder a razão
E querer sair sem rumo sem direção
Eu escrevo coisas das quais não consigo falar
Pois no fundo sei que ninguém vai escutar e se ouvirem certamente faram pouco caso ;
Continua
Simplesmente só
Simplesmente eu
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